Linhas Cruzadas

Um mês de excelência, sem dúvida! Por todos os motivos e mais alguns...

Já muitas pessoas me falaram dos inúmeros benefícios da acupuntura, tentando-me convencer a experimentar.  Eu reconheço que ainda não ouvi ninguém queixar-se que este ramo da medicina tradicional chinesa não teve efeitos positivos ou que doeu muito. Reconheço também que está provado os imensos benefícios em diferentes problemáticas e juro que já pensei seriamente neste assunto.  Mas, como é que querem que eu experimente se tenho calafrios só de pensar em agulhas! Qualquer tipo de agulhas! Sejam elas gigantes ou simples alfinetes! Dá-me tremores só de pensar em ter o corpo todo espetado com agulhas! Agulhas espetadas em sítios impensáveis e extremamente sensíveis (eu sei que ideia é essa, mas...). Só de pensar nisso o meu coração já ficou acelerado agora imaginem se eu fosse experimentar! Tinha um ataque de pânico, seguido de um ataque cardíaco na certa! Ia lá para resolver uuns problemas e saia de lá com outros tantos!

Já aqui  disse que este ano estabeleci um pacto comigo própria onde acordei que a escolha e compra das prendas de Natal iriam ser pensada e feita com tempo.  Ora bem, para já estou a portar-me bem! Um presente já está comprado e outro já está escolhido (estou ansiosa para ver a reação da pessoa quando vir esta prenda!!!!). Os restantes, vou ver se começo a pensar neles este fim-de-semana. Mas antes, ainda tenho de comprar a prenda de anos para o meu afilhado (que também já está pensada) e a prenda de anos para o meu pai (esta não faço a mínima ideia do que vai ser). Todas as sugestões são bem-vindas!

Que saudades que eu tinha destes lanchinhos caseiros com a minha irmã!  Panquecas com chocolate, chá quente, salamandra ligada, pantufas quentinhas e muita conversa cheia de cumplicidade! Que boa maneira de recarregar o ânimo e as baterias! É que isto de morar na mesma casa e passar dias seguidos sem ver as pessoas, não é uma coisa muito agradável!

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,  repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,  Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.  (...) Morre lentamente  quem evita uma paixão,  quem prefere o preto no branco.  (...) Morre lentamente  quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,  quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,  quem não se permite pelo menos uma vez na vida,  fugir dos conselhos sensatos.  Morre lentamente  quem não viaja,  quem não lê,  quem não ouve música,  quem não encontra graça em si mesmo.  (...) Morre lentamente,  quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,  não pergunta sobre um assunto que desconhece  ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.  (...) Pablo Neruda

Para acabar o dia em beleza.

Está tanto frio que até as ideias estão congeladas! (O que eu dava para ter um aquecedor aos meus pés! E umas luvas quentinhas? Isso é que era!!)