Anda a pensar seriamente em fazer uma arrumação bem feita à minha roupa. Tirar tudo dos armários e ter a capacidade de desapego suficiente para dar todas as roupas que já não ando/não me servem/não gosto e que só estão a ocupar espaço. Todos os anos há uma ou outra peça que vai ficando na esperança de que para o ano vou andar com ela. Mentira. Fica lá só a ocupar espaço.
É esse espaço que eu preciso arranjar. Manter só as peças que eu sei que vou usar. Guardar só aquela roupa que eu sei que me fica bem, ou que eu gosto.
Mas às vezes é tão difícil separar-nos daquelas peças que em tempos tanto uso lhe demos. Que em tempos fizeram sentido, mas que agora já não fazem. Ou aquelas peças que andamos a namorar tanto tempo até as termos e que agora estão ali paradas. Para não falar daquelas que a sua compra se fez sentir na carteira.
Mulher sofre é só o que vos digo. Porque é que nós nos apegamos à roupa e olhamos para ela como se fosse um bocado de nós? Era tão mais fácil termos a capacidade de abrir os armários e dividir a roupa em três categorias: para manter, para dar, para deitar fora. Se calhar sou só eu que sou assim, e que me custa desfazer das minhas coisas...
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