E quando eu já estava quase a conformar-me que definitivamente tinha perdido um dos meus anéis favoritos e que muito estimava (foi uma das primeiras coisas que eu comprei com o meu dinheiro quando comecei a trabalhar e já me acompanhava à muito tempo), eis que o encontro dentro de uma bolsa. Lá no fundo, bem no fundo eu ainda tinha uma esperança remota de que o iria encontrar no bolso de algum casaco ou dentro de alguma bolsa (tiro algumas vezes os anéis quando vou lavar as mãos ou quando me incham os dedos), mas como já tinha procurado tanto e já não sabia dele à alguns meses, as expectativas começavam a ir pelo cano abaixo.
Mas uns meses depois, a minha mãe encontrou-o. Dentro de uma bolsa (que tinha o forro ligeiramente descosido). E eu fiquei tão feliz. Eu sei que não passa de um anel, mas este é-me especial e eu não gosto mesmo nada de perder coisas.
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