Hoje, e contrariamente aquilo que faço na maioria das vezes, ao invés de ir direta para casa depois de mais um dia de trabalho decidi fazer um desvio, parar para um café e uma nata e ficar a apreciar as pessoas no seu passo apressado, típico do final do dia. Hoje precisava de parar um pouco e ficar perdida nos pensamentos mas sem pensar em nada e esvaziar a cabeça da história pesarosa que me passou hoje pelo gabinete.
Porém, ao invés disso, acabei por tomar um café numa mesa cheia de gente. Numa mesa cheia dos meus. E porque há coincidências felizes, acabei por encontrar o meu pai, dois primos e uma tia para me fazer companhia. E ainda se juntou mais uma velhinha simpática e cheia de histórias que veio alegrar o meu fim de dia com aquela sua jovialidade vestida de rugas.
Afinal eu não precisava de estar sozinha nem perdida em pensamentos abstratos. Eu precisava de gente, de movimento, de ideias concretas e de ouvir falar da vida. Vida em oposição à morte. Porque disso já eu ouvi demais durante a tarde.
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